A narrativa acontece na pacata cidade Findomundo, onde tudo era perfeito e harmonioso. A população tinha a melhor educação, a melhor saúde e o melhor transporte público já visto. O ônibus não era apenas um meio de locomoção, mas de encontro e reflexão, uma espécie de ágora onde o povo vivia a arte e a democracia. Um dia, um estrondo enorme atingiu o ônibus do Findomundo. A arte e os direitos do povo foram ameaçados. O espetáculo é uma divertida metáfora sobre poesia, abuso de poder e luta por liberdade. 

Partimos do desafio de aproximar o público jovem do teatro, desmistificando a ideia de que a arte cênica é propriedade somente dos adultos e de uma classe com maior condição financeira. O poeta e o cavaleiro convida o jovem à reflexão, por meio dos temas abordados e da qualidade dramatúrgica, instigando-o a conhecer e a participar das necessárias mudanças na sociedade que o cerca. 

Nesse espetáculo, o ônibus aparece como o transporte público ideal: não poluente, frequentado por todas as classes sociais, gratuito e aberto às manifestações artísticas. É um lugar, por excelência, onde a cidadania é exercida e respeitada. 

Temporadas no Parque Ibirapuera (março/2010), Sesc Ipiranga (abril e maio/2010), FILO - ExpoLondrina (maio/2011), Cultura nos Arredores - Bragança Paulista (junho/2011), entre outros locais. Também esteve em festivais como a Virada Cultural de São Paulo na comunidade Heliópolis (maio/2010), Festival de Inverno do Sesc Araraquara (julho/2010), IV Mostra de Teatro de São Miguel Paulista (dezembro/2010) e Teatro nos Parques (janeiro/2011).

Prêmios

2008 - FUNARTE de Teatro Myriam Muniz

Ficha técnica

Livre adaptação da obra literária de Pedro Bandeira

Direção: Alexandre Lindo

Artistas-pesquisadores: Anderson Maurício, Junior Docini, Pedro Moura, Priscila Reis e Tatiane Lustoza